Haemig PD  (2012)  A Onça-Pintada e o Puma Simpatricos. ECOLOGIA.INFO 6

 

 

A Onça-Pintada e o Puma Simpátricos

Nota. Esse artigo online é continuamente atualizado e revisado logo que resultados de novas pesquisas científicas tornam-se disponíveis. Portanto, apresenta as últimas informações sobre os tópicos abordados.

Apenas duas espécies de grandes felinos vivem no Novo Mundo: a onça-pintada ou jaguar (Panthera onca), e o puma ou suçuarana (Puma concolor).  Ambas as espécies ocorrem juntas nas florestas tropicais e savanas. 

Os ecologistas denominam simpátricas duas ou mais espécies que vivem na mesma área.  Neste artigo, comparamos os hábitos da onça-pintada e do puma simpátricos, e examinamos suas várias e importantes diferenças.

Dificuldades no Estudo da Onça-Pintada e do Puma Simpátricos

Antes de iniciarmos nosso artigo e síntese da literatura, vamos reservar um momento para considerar os vários problemas que os pesquisadores encontram na tentativa de estudar a onça-pintada e o puma simpátricos. Pelo fato de esses felinos percorrerem grandes territórios, qualquer pesquisador que restringir seu estudo em um local provavelmente encontrará apenas alguns indivíduos de cada espécie de felino. Isso não é bom porque é difícil chegar a conclusões gerais com base em um número tão pequeno de indivíduos. Além disso, na maioria dos casos, o pesquisador não recebeu financiamento adequado para analisar amostras em outros locais.

Outro problema reside no fato de que muitos dos animais dos quais a onça-pintada e o puma se alimentam também são caçados pelo homem. Em muitas áreas, a caça excessiva e a invasão de propriedade por seres humanos reduziram essas populações de presas a quantidades muito pequenas. Nesses locais, a onça-pintada e o puma talvez não consigam se especializar em diferentes alimentos porque a quantidade total de presas é tão pequena que esses felinos caçam qualquer animal que puderem encontrar (incluindo rebanhos domésticos). Além disso, a onça-pintada e o puma são caçados extensiva e ilegalmente pelo homem em algumas áreas. Quando isso ocorre, a população desses grandes felinos pode tornar-se tão baixa em relação à provisão de alimentos, que não competem entre si e, portanto, seus hábitos alimentares talvez não sejam tão diferentes como seriam sob condições naturais.

Os melhores lugares para estudar a onça-pintada e o puma simpátricos são as áreas de mata fechada onde não houve redução na quantidade desses felinos, nem de suas presas, devido à caça ou a armadilhas. Infelizmente, essas áreas são cada vez mais difíceis de ser encontradas no mundo moderno.

Hábitos Alimentares Gerais

As principais presas da onça-pintada e do puma são mamíferos, uma grande quantidade de espécies de mamíferos constituem alimento para ambos os felinos (Emmons 1987; Aranda & Sanchez Cordero 1996; Chinchilla 1997; Taber et al. 1997; Farrell et al. 2000; Núñez et al. 2000). Contudo, embora ambos geralmente alimentem-se das mesmas espécies de presas, alguns animais são presas mais freqüentes do Puma e outros da onça-pintada. Além disso, ambos os felinos preferem presas de tamanhos diversos. Vejamos essas diferenças em detalhes.

Diferenças entre o Tamanho do Corpo e da Presa

A onça-pintada é o maior felino do hemisfério ocidental e pode dominar presas maiores do que as do puma. O puma, por sua vez, apresenta uma distribuição geográfica mais ampla do que a onça-pintada, estendendo-se desde o Alasca e Norte do Canadá até a ponta mais meridional da América do Sul. Iriarte et al. (1990) compararam a taxa do comprimento da cabeça ao corpo do puma em toda sua distribuição geográfica, e constataram que o tamanho do corpo do puma torna-se menor nas áreas onde é simpátrico com a onça-pintada. Esta diminuição do tamanho do corpo do puma também é relacionada ao menor tamanho corporal de suas presas.

Quando simpátrico com a onça-pintada, o puma geralmente abate presas de tamanho médio ou pequeno, enquanto a onça-pintada mostra preferência por presas maiores (Taber et al., 1997; Maxit, 2001; Polisar et al., 2003; Azevedo, 2008). Por exemplo, nos Llanos da Venezuela, Scognamillo et al. (2003) constataram que a onça-pintada selecionava principalmente presas grandes (acima de 15 Kg), enquanto o puma preferia presas médias (de 1 a 15 Kg).

Predação sobre a Anta

As três espécies de antas (Tapiridae) do Novo Mundo são os maiores mamíferos terrestres nativos dos neotrópicos e os últimos elementos sobreviventes da megafauna do pleistoceno da América Central e do Sul (Fragoso e Huffman 2000). A onça-pintada alimenta-se de antas mais freqüentemente do que o Puma (Roth 1941; Schaller 1983; Mondolfi & Hoogestijn 1986; Crawshaw & Quigley 1984; Taber et al. 1997).

Uma possível explicação é que a onça-pintada, por ser maior que o puma, dispõe de mais recursos para dominar presas maiores. Outras possível explicação é que a onça-pintada encontra antas com maior freqüência do que o puma porque esta e as antas utilizam habitats ribeirinhos mais freqüentemente do que o puma (veja abaixo: Bodmer 1991; Salas 1996).

Predação sobre o Veado

Os veados são abatidos com maior freqüência pelo puma do que pela onça-pintada (Aranda & Sanchez Cordero, 1996; Chinchilla, 1997, Maxit, 2001; Scognamillo et al., 2003; Foster et al., 2009).

Nos Llanos da Venezuela, por exemplo, o veado de cauda branca (Odocoileus virginianus) constituiu 21% da biomassa consumida pelo puma, porém apenas 7% pela onça-pintada (Scognamillo et al., 2003). Embora estes resultados pudessem indicar que o puma é mais eficaz para abater veados, existe outra possível explicação. Scognamillo et al. (2003) sugeriram que o puma encontra veados-de-cauda-branca mais freqüentemente do que a onça-pintada porque esses veados utilizam habitats abertos, os quais são menos freqüentados pela onça-pintada.

Nas áreas protegidas da Reserva da Biosfera Maia, na Guatemala, restos mortais de veados-de-cauda-branca foram encontrados três vezes mais freqüentemente em excrementos de puma do que nos de onça-pintada, e restos de veados-mateiros (Mazama) foram encontrados seis vezes mais freqüentemente em restos de puma do que nos de onça-pintada (Novack et al., 2005).

Predação sobre Pecarídeos

Os pecarídeos são abatidos com maior freqüência pela onça-pintada do que pelo puma (Aranda & Sanchez Cordero, 1996; Chinchilla, 1997; Maxit, 2001; Scognamillo et al., 2003; Foster et al., 2009).

Nos Llanos da Venezuela, Scognamillo et al. (2003) constataram que, embora a onça-pintada alimentava-se de catetos adultos (Tayassu tajacu) com maior freqüência do que o puma, o puma atacava catetos jovens mais freqüentemente.

Em áreas no Panamá onde as onças-pintadas eram raras ou ausentes, os pumas expandiram seu nicho alimentando-se mais de catetos (Moreno et al. 2006).

Predação sobre os Répteis Encouraçados

Grandes répteis de couraça constituem uma parte significativa da dieta da onça-pintada, porém uma parte não-significativa da dieta do puma (Guggisberg, 1975; Mondolfi & Hoogestijn, 1986; Emmons, 1987,1989; Carrillo et al., 1994; Maxit 2001; Scognamillo et al. 2003; Silveira et al., 2010).  Os grandes répteis de couraça incluem jacarés, crocodilos, tartarugas marinhas e tartarugas terrestres.

Os répteis de couraça são relativamente raros hoje em dia, porém eram abundantes no passado, antes de serem cruelmente caçados pelo homem. O hábito de a onça-pintada se alimentar extensivamente dessa presa em particular relaciona-se à sua própria anatomia peculiar.

Por exemplo, a cabeça incomumente grande da onça-pintada (se comparada a de outros grandes felinos) e o poderoso dente canino são maravilhosamente adaptados para esmagar a couraça dura das tartarugas, e quebrar os tegumentos extremamente duros dos jacarés e crocodilos (Biknevicius and Van Valkenburgh 1996). Em contrapartida, o puma tem uma cabeça relativamente pequena, com dentes caninos relativamente delgados (Emmons, 1987,1989).

Emmons (1989) estima que uma única tartaruga terrestre grande pode satisfazer as necessidades alimentares diárias de 1,4 quilos de carne da onça-pintada.

Nos Llanos da Venezuela, tanto a onça-pintada quanto o puma alimentaram-se de jacaretingas (Caiman crocodilus) que pesavam menos de 15 Kg, porém apenas a onça-pintada alimentava-se desses animais acima de 15 Kg (Scognamillo et al. 2003).

Predação de Mamíferos Encouraçados

A onça-pintada também é especializada em se alimentar de mamíferos encouraçados. Por exemplo, na Reserva da Biosfera Maia na Guatemala, restos de tatus-galinha (Dasypus novemcinctus) foram encontrados seis vezes mais freqüentemente nos excrementos da onça-pintada do que nos do puma (Novack et al., 2005).

Resultados semelhantes foram encontrados em Belize. Quando se alimenta de presas de porte médio (5 a 10 kg), a onça-pintada é especializada em tatus-galinha, enquanto o puma é especializado em pacas (Agouti paca), um roedor (Foster et al. 2009).

Predação de Macacos

Na Reserva da Biosfera Maia na Guatemala, restos de macacos-aranha (Ateles geoffryii) e de bugios-pretos (Alouatta pigra) foram encontrados sete vezes mais freqüentemente nos excrementos de puma do que nos de onça-pintada (Novack et al., 2005). No Parque Nacional de Corcovado, na Costa Rica, Chinchilla (1997) também constatou que era mais comum encontrar restos de macacos nos excrementos de puma do que nos de onça-pintada.

Diferenças de Habitat

Os habitats da onça-pintada encontram-se geralmente mais próximos à água do que os do puma. Por exemplo, Emmons (1987) comparou o uso de habitats da onça-pintada e do puma ao longo de um afluente do rio Amazonas a leste do Peru, e constatou que as onças-pintadas utilizavam os habitats ribeirinhos mais freqüentemente do que os pumas. No interior da floresta, distante do rio, Emmons encontrou pegadas de onça-pintada em 35 dias e de puma em 32 dias, sugerindo o mesmo uso do habitat por esses dois felinos.

Entretanto, ao longo das margens de lagos e rios, Emmons encontrou pegadas de onça-pintada em 39 dias e do puma em apenas 5 dias. Além disso, relatou que o puma foi visto apenas uma vez em local aberto ao longo do rio tomando sol sobre um tronco, enquanto a onça-pintada geralmente era vista descansando, tomando sol ou caminhando nas praias de rios e lagos, e era possível seguir suas pegadas por milhares de metros nessas praias e bancos de lama na estação seca.

Portanto, a capacidade de a onça-pintada se alimentar de répteis, que eram abundantes nos trópicos no passado (veja item 4 acima), correlaciona-se com o uso mais freqüente de habitats próximos à água (Emmons, 1987,1989). Observações de outros pesquisadores estão em conformidade com as conclusões de Emmons. Por exemplo, na região do Pantanal, Schaller e Crawshaw (1980) relataram que há um maior número de pumas em vegetações secas, enquanto a onça-pintada encontra-se com mais abundância em vegetações úmidas.

Em grandes talhões de florestas (áreas maiores que 300 hectares) nos Llanos venezuelanos, geralmente encontra-se a onça-pintada e o puma a 500 metros dos limites da floresta (Scognamillo et al. 2003). Entretanto, a probabilidade de se encontrar a onça-pintada no interior da floresta é duas vezes maior do que a de se encontrar o puma (isto é, a mais de 500 metros dos limites da floresta).

À diferença dos achados acima, uma série de estudos observou que a onça-pintada e o puma têm preferências de habitat similares ou quase-similares (Harmsen et al. 2009; Foster et al. 2010).

Diferenças Temporais

Nos lhanos da Venezuela, a onça-pintada e o puma mostram diferenças significativas em padrões de atividades. Ambos os felinos são mais ativos (isto é, movimentam-se mais) à noite do que durante o dia. Entretanto, na estação chuvosa, a onça-pintada é mais ativa do que o puma durante o dia, enquanto o último é mais ativo do que a onça-pintada à noite (Scognamillo et al., 2003). Durante a estiagem, os pumas são mais ativos do que as onças-pintadas durante o dia e a noite (Scognamillo et al., 2003).

Uma explicação dada à maior movimentação do puma à noite é que este animal caça presas menores e mais difíceis de serem encontradas em comparação com a onça-pintada, e portanto precisa dedicar mais tempo em sua busca (Scognamillo et al., 2003).

Predação sobre Mesocarnívoros

Como outros grandes mamíferos carnívoros, tanto a onça-pintada como o puma se alimentam de carnívoros menores (Palomares & Caro, 1999). Por exemplo, em um estudo mexicano, a segunda presa mais freqüente encontrada nos excrementos da onça-pintada e do puma foi o quati (Nasua nasua) (Aranda & Sanchez-Cordero, 1996). Em outro estudo mexicano, a predação pela onça-pintada e pelo puma foi responsável por cerca de metade de toda a mortalidade de quatis adultos (Hass & Valenzuela, 2002).

Na Reserva da Biosfera Maia na Guatemala, restos de quatis foram encontrados 22 vezes mais freqüentemente nos excrementos da onça-pintada do que nos do puma (Novack et al., 2005).

Nos Llanos da Venezuela, restos de mão-pelada (Procyon cancrivorus) foram encontrados em 5% dos excrementos da onça-pintada (Scognamillo et al. 2003).  Além disso, a jaguatirica (Leopardus pardalis) foi reportada como presa da onça-pintada na Venezuela e na Costa Rica (Mondolfi & Hoogestijn, 1986; Chinchilla, 1997).

Referências

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Informações sobre esse Artigo

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espanhol    inglês

Autor:  Dr. Paul D. Haemig (PhD em Ecologia Animal)

A citação adequada é:

Haemig PD  2012  A Onça-Pintada e o Puma Simpatricos.  ECOLOGIA.INFO #6

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